Horizonte
De cor amarela junto a folhas verdes
e eu deitado num sofá florido
vestindo um blazer azul marinho
E no meu cachimbo soco o tabaco
fumo até o talo como de costume
no horizonte ave de penas belas
com o vôo ligeiro cria esta paisagem
Um sapato velho dos que a chuva molha
com seus buracos vindos de caminhadas
todas suadas trazendo o sustento
A mão levantada e o dedo acenando
para o destino que a carona pare
e o caroneiro complete o caminho
e no seu ninho chegue com a saudade
André Ferraz |